O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) denunciou um “drama humanitário” com a fuga de “mais de 100 mil pessoas” pelos “intensos” combates no Sudão do Sul, África, informa a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.
“Os conflitos impediram a distribuição de ajuda humanitária a cerca de 650 mil pessoas”, alertou a Agência da ONU para Refugiados sobre os efeitos dos “intensos combates nos últimos dois meses”.
O ACNUR explicou, esta terça-feira, que as organizações que são suas parceiras no terreno “foram obrigadas” a abandonar as regiões atingidas e, neste contexto, a “crescente insegurança alimentar na região” afeta “mais de 3,8 milhões de sul-sudaneses” que não têm comida suficiente, ou seja, cerca de um terço da população do Sudão do Sul.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre contextualiza que as regiões mais afetadas são os estados “Unidade e Alto Nilo” e as populações têm-se refugiado no Sudão, Etiópia e Uganda, entre outros países.
O ACNUR estima que exista “cerca de milhão e meio de deslocados” desde que o conflito começou em dezembro de 2013.