Há 80 dias que o Iémen está debaixo de fogo e hoje os ataques continuam, apesar do início das negociações de paz, em Genebra.
Os bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita têm destruído a capital, Sanaa, sobretudo o centro histórico Património Mundial da UNESCO, sem contar o massacre de civis, praticamente enterrados vivos nos escombros das casas.
Este residente conta: “Se eles estão à procura de mísseis Scud podem ir procurar junto à fronteira, na zona militar, não na cidade. Estão a destruir tudo o que temos”.
Desde o início da revolta Houthi, há 12 meses, mais de 2.600 pessoas foram mortas e os feridos contam-se aos milhares.
O doutor Nasir Al-Qadasi, Director de Hospital em Sanaa alerta:
“Estamos a necessitar de tudo. Medicamentos de base e todos os requisitos de emergência. Como sabe, este é o segundo maior hospital e estamos em enorme carência”
A capacidade de resposta à avalanche de feridos é cada vez mais reduzida. A situação é particularmente grave nas províncias fortemente afectadas pelo conflito, como Aden, Sa`adah e Al Jawf. Segundo as ONG’s internacionais, cerca de 15 milhões de pessoas
Necessitam de cuidados médicos, isto é mais de 58% da população iemenita.