O Myanmar parece distante de virar a página sobre o controlo do poder pelos militares.
O parlamento rejeitou, esta quinta-feira, a proposta de revisão constitucional defendida pela oposição.
Apesar das reformas democráticas preconizadas pelo exército, a lei fundamental vai continuar a incluir o direito de veto para os militares, assim como a interdição de Aung San Suu Kyi, a líder da oposição, de se candidatar à presidência.
Suu Kyi reagiu ao chumbo da revisão constitucional, ao afirmar, “aqueles que não votaram pela mudança estão a destruir o desejo do povo, e de certa forma, a menosprezar a esperança popular”.