A primeira visita de Barack Obama ao Quénia e à Etiópia está longe de ser apenas um regresso às raízes.
No segundo dia da ronda pelos países africanos, o presidente norte-americano deslocou-se a Addis Abeba para abordar questões como o conflito do Sudão do Sul ou a ação do grupo islamita Al-Shebab da Somália.
Durante um encontro à porta fechada com os líderes do Quénia, Uganda, Sudão, Etiópia e União Africana, Obama evocou a possibilidade de recorrer a sanções caso governo e rebeldes sul-sudaneses não cheguem a um acordo de paz antes da data limite de 17 agosto.
Barack Obama descartou ainda a possibilidade de enviar tropas americanas para a Somália, anunciando o reforço da cooperação com o exército do país no combate contra o grupo Al-Shebab.
Se, no Quénia, Obama evocou o pai nascido no país, na Etiópia, o presidente norte-americano deslocou-se ao museu nacional para um encontro inédito com um antepassado da humanidade – “Lucy”, o esqueleto de um australopiteco com 3.200 milhões de anos.