No Burkina Faso, a crise pode estar prestes a ser resolvida: A CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), tem um plano para acabar com a instabilidade que se seguiu ao golpe de Estado do dia 17.
Pretende manter no poder o presidente Michel Kafando, ao mesmo tempo que afasta o primeiro-ministro Issak Zida e todos os militares do governo: “O plano pressupõe uma aceitação do perdão e a adoção de uma lei de amnistia, o mais tardar até ao dia 30 de setembro, em relação aos acontecimentos que se seguiram ao golpe do dia 17.”, disse o secretário da CEDEAO, Désiré Ouédraogo.
O plano pressupõe uma aceitação do perdão e a adoção de uma lei de amnistia, o mais tardar até ao dia 30 de setembro, em relação aos acontecimentos que se seguiram ao golpe do dia 17.
O general Gilbert Dienderé, próximo do ex-presidente Blaise Compaoré e líder do golpe de quinta-feira, ficaria assim a beneficiar de uma amnistia, juntamente com todos os outros participantes no golpe. A violência que se seguiu terá feito pelo menos 10 mortos.
O movimento Balai Citoyen (“vassoura dos cidadãos”), principal plataforma da sociedade civil burquinabê, já criticou este plano, O presidente senegalês Macky Saal, presidente em exercício da CEDEAO, foi o mentor desta proposta de acordo.