O presidente dos Estados Unidos estendeu a passadeira vermelha ao homólogo chinês, projectando a ideia de uma forte parceria entre as duas maiores economias do mundo.
Os dois países chegaram a um acordo no que respeita à luta contra as alterações climáticas.
Durante a conferência de imprensa, na Casa Branca, Obama denunciou a situação problemática dos Direitos Humanos na China.
“Mesmo quando as nossas nações cooperam – eu acredito e sei que concorda – que devemos abordar as nossas diferenças com franqueza. Os Estados Unidos vão sempre falar em nome da verdade fundamental. Nós acreditamos que as nações são mais bem sucedidas e que o mundo faz mais progressos quando as nossas empresas competem em condições de igualdade e as disputas se resolvem de maneira pacífica”, afirmou Obama.
“Foi um desafio para a administração Obama desenvolver relações de cooperação com Pequim. As áreas onde os nossos interesses se cruzam são limitadas, mas onde isso acontece houve progressos”, disse Bonnie Glaser do Centro para os Estudos Estratégicos e Internacionais.
“Apesar de ter estendido a passadeira vermelha ao líder chinês, parece haver pouca proximidade pessoal entre Obama e Xi Jinping e ainda menos confiança. A crescente assertividade da China surpreendeu Obama mais do que uma vez. Sim, Obama ainda acredita que a China quer ser um parceiro global responsável com os Estados Unidos”, sublinhou o correspondente da Euronews em Washignton, Stefan Grobe.