A coligação PSD PP venceu as eleições legislativas emPortugal mas perdeu a maioria absoluta.
É um executivo dependente de negociações com a oposição aquele que saiu do escrutínio, salvo se a esquerda parlamentar se unir em bloco e formar governo.
A coligação admite entendimentos com o maior partido da oposição, o Partido Socialista (PS).
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, já têm tudo planeado.
“Já acertei com o Dr. Paulo Portas, em consequência do resultado que registámos nestas eleições, que iremos promover de forma muito expedita à convocação dos órgãos nacionais dos respetivos partidos para formalizar um acordo de governo que sempre esteve subjacente ao acordo de coligação”, declarou Passos Coelho no discurso da vitória.
A coligação à frente recolheu 36,83%, ou seja, 99 mandatos, menos 30 do que em 2011.
Com 32,38%, o Partido Socialista conquistou mais 3% do que nas eleições anteriores, conta com 85 deputados.
O líder dos socialistas, António Costa, não se demite, apesar de vozes internas o exigirem, como as dos dirigentes António Galamba e António Braga.
Na terça-feira, os socialistas vão reunir a sua comissão política nacional, seguindo-se uma reunião do grupo parlamentar.
Um dos vencedores da noite foi o Bloco de Esquerda (BE), mais que duplicou o resultado. Catarina Martins levou o partido até ao melhor resultado de sempre. 19 mandatos que lhe dão força na Assembleia da República.
A CDU (PCP-PEV) recolheu 8,27%.
Supresa, é a entrada de um novo partido no parlamento, o Pessoas-Animais Natureza (PAN). Tem um deputado.
A abstenção foi de 43 %, um recorde em eleições legislativas.
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