Vários grupos palestinianos apelaram a uma “sexta-feira da ira” com várias manifestações previstas em Gaza e na Cisjordânia, quando Israel prepara-se para enviar mais três centenas de militares para Jerusalém-leste.
Desde ontem, o primeiro dia sem vítimas nos dois campos desde há várias semanas, que o exército instala barragens à entrada de vários bairros palestinianos na zona ocupada da cidade.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Nethanyahu, rebateu as críticas de Washington a um alegado “recurso excessivo” à força:
“Israel está utilizar o mesmo tipo e quantidade de força legítima que seria utilizada por qualquer outro governo em situações como esta, face a pessoas que empunham facas, machados e tentam matar outras pessoas nas ruas. O que aconteceria em Nova Iorque se pessoas corressem para as multidões para assassinar pessoas? Não fariam o mesmo?”, afirmou Nethanyahu.
Desde 9 de outubro que a vaga de violência provocada pelas restrições de acesso de palestinianos à esplanada das mesquitas provocou já 7 mortos israelitas e 33 vítimas palestinianas, 13 dos quais atacantes abatidos pelos millitares.
Esta noite, os confrontos entre militares e jovens palestinianos prosseguiam em Belém e Nablus na Cisjordânia, assim como em vários bairros de Jerusalém-leste.