Em Istambul milhares de pessoas reuniram-se numa vigília em memória das vítimas do duplo atentado suicida de sábado, em Ancara, no mesmo dia que um tribunal emitiu uma ampla proibição sobre os meios de comunicação relacionada com a investigação dos atentados de 10 de outubro.
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, acusa a organização Estado Islâmico e os separatistas do Partido do Povo do Curdistão de terem tido um papel ativo no ataque.
“Operações contínuas contra Daesh, mesmo nestes dias, estão a ser mantidas. Contra o PKK também. Temos relatórios de que o PKK envia alguns militantes do DHKP-C para treinos no norte do Iraque, potenciais suicidas que regressam à Turquia. Por isso, temos estas duas ameaças ao mesmo tempo”.
Após os ataques terroristas que mataram 97 pessoas, muitos especialistas preveem uma mudança na política da Turquia em relação à Síria.
A possibilidade de uma eventual colaboração na luta contra o grupo Estado Islâmico pode estar a ser seriamente considerada.