Israel e Estados Unidos tentam dissipar as divergências enquanto aliados militares, sem deixarem de vincar as posições divergentes sobre o dossiê iraniano.
O primeiro-ministro israelita reuniu-se esta segunda-feira com Barack Obama, em Washington, pela primeira vez em 13 meses, para reforçar a cooperação militar entre os dois países, o único gesto possível para o presidente norte-americano
em final de mandato.
Para Obama, “a assistência militar faz parte não só das nossas obrigações para com a segurança do Estado de Israel, mas é também um elemento importante da infraestrutura militar dos Estados Unidos na região , ao garantir a proteção de um dos nossos aliados mais próximos mas também a sua cooperação na luta contra o terrorismo e todas ameaças à segurança”.
Sem deixar de falar das divergências sobre o Irão, Netanyahu espera que Washington possa quase duplicar a assistência financeira a Israel, de 3,1 para 5 mil milhões de dólares anuais.
“Penso que toda a gente vê a violência do Estado Islâmico, apoiada pelos aliados do Irão e pelo próprio país, a turbulência que está a provocar milhões de deslocados e que dizimou centenas de milhares e não sabemos como vai terminar esta situação”.
Sobre a questão palestiniana, os dois líderes limitaram-se a renovar o compromisso para uma solução com dois estados, quando as negociações de paz estão bloqueadas desde o ano passado.