Hillary Clinton não tem dúvidas que os cristãos, e outras minorias religiosas, estão a ser vítimas de genocídio às mãos de grupos fundamentalistas islâmicos no Médio Oriente, sobretudo na região dominada pelo Estado Islâmico.
Num encontro com apoiantes, em New Hampshire, nos EUA, a candidata presidencial foi clara, ao contrário do que tinha acontecido há alguns meses quando se recusou a usar o termo “genocídio”.
Quando uma das pessoas presentes lhe colocou a questão, Clinton respondeu: “Penso que me perguntaram isso há uns dois meses e eu disse que esse termo acarreta uma importância jurídica, é um conceito muito importante para comportamentos que o merecem”.
Mas continuou, dizendo que “tenho a certeza que agora temos provas suficientes de que o que está a acontecer é genocídio, com o objectivo deliberado de destruir vidas e acabar com a existência dos cristãos e outras minorias religiosas”.
Hillary Clinton torna-se assim mais uma figura de importância mundial a classificar assim a perseguição que tem sido movida contra minorias religiosas no Médio Oriente, nomeadamente os cristãos na Síria e no Iraque, mas também os yezidis, os mandeus, e qualquer confissão religiosa não-islâmica.
O Papa Francisco e várias outras figuras já lamentaram estas perseguições, utilizando o termo genocídio. A administração de Barack Obama ainda não o fez oficialmente, mas estará a avaliar o caso.