As ameaças persistem, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou oficialmente, esta quinta-feira, o fim da epidemia de Ébola na África Ocidental. A OMS refere que o período de transmissão da doença na Libéria, o último dos países com maior número de infetados, terminou.
A par da vizinha Serra Leoa, a Libéria foi fortemente castigada pela epidemia, iniciada em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri.
A Comissão Europeia recebeu a notícia com agrado e anunciou que irá manter a ajuda para reforçar os sistemas de saúde nos países afetados.
“Neste momento estamos a desenvolver um corpo médico europeu juntamente com os Estados-membros. Estamos a mobilizar pessoal e equipamento médico para uma resposta conjunta no terreno”, sublinhou Christos Stylianides, o comissário responsável pela Ajuda Humanitária e Gestão de Crises.
O diretor da Organização Mundial de Saúde para a epidemia do Ébola, Peter Graaff, diz que a “mobilização” continua a ser palavra de ordem. O risco mantém-se, atendendo ao facto de que o vírus permanece em certos líquidos corporais de sobreviventes.