Com o risco dos bebés nascerem com microcefalia, mais de cinco mil grávidas colombianas estão infetadas com o vírus zika.
A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia que deu conta de um total de mais de 30 mil infetados em todo o país.
Mas existe um risco associado ao zika que está a suscitar a preocupação das autoridades colombianas.
“Existem casos da síndroma de Guillain-Barre, que é uma outra complicação atribuída ao zika, mas isso ainda não foi provado cientificamente”, anunciou o Presidente, Juan Manuel Santos.
Mas não é apenas na Colômbia onde existem mais casos do distúrbio neurológico que pode ter ligação com o zika.
Brasil, Colômbia, El Salvador, Suriname e Venezuela estão na lista de países onde tem existe um aumento da síndroma, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Brasil, as autoridades estão conscientes do perigo. A Presidente juntou-se a uma campanha nas ruas do Rio de Janeiro onde anunciou que a cidade vai ser uma das prioridades para eliminar o mosquito, por causa dos Jogos Olímpicos.
Ainda de acordo com a OMS, são já 34 os países que enfrentam a ameaça do zika: 25 na América, 2 no sudeste asiático, 1 em áfrica e 4 na Oceânia.