Pelo menos 150 pessoas morreram na Síria, numa série de atentados reivindicados pelos “jihadistas” do autoproclamado Estado Islâmico, em zonas controladas pelo regime do Presidente Bachar al-Assad.
No sul da capital, Damasco, pelo menos 96 pessoas foram mortas perto de um santuário xiita, num duplo ataque ‘jihadista’.
“Estava a dormir quando ouvi a primeira explosão. Cerca de cinco minutos depois explodiu a segunda bomba. Um homem detonou a bomba que tinha no corpo e cinco minutos depois um segundo homens fez o mesmo,” revelou um popular.
Homs, a terceira cidade do país, foi atingida pelo mais sangrento atentado ali ocorrido desde 2011, e provocou pelo menos 59 mortos, segundo a organização não-governamental Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Foi com este cenário, e apesar do fracasso das anteriores tentativas de decretar um cessar-fogo na Síria, que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, anunciou, domingo, em Amã, na Jordânia, “um acordo de princípio provisório” com a Rússia, sobre as condições para uma trégua, que “poderá começar nas próximas horas”.
“A cessação das hostilidades, um hudna, é possível ao longo das próximas horas,” afirmou John Kerry, em Amã.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, disse estar pronto para um cessar-fogo e acabar com a guerra civil de cinco anos, na condição de os “terroristas” não usarem a pausa nas hostilidades contra o regime de Damasco.
O conflito na Síria já provocou mais de 260.000 mortos e obrigou à fuga de mais de metade da população do país.
de ler-se num comunicado da organização católica, publicado a internet.