Nas ruas de Damasco, na Síria, muita gente considera positiva a retirada russae não um motivo de preocupações.
O apoio militar russo permitiu ao governo de Bashar Al-Assad ganhar uma vantagem decisiva.
“Esse passo indica que a presença russa na Síria é de amizade e não de soberania”, afirma um homem.
“A Rússia tem um comportamento decente no caso russo. Reduziram as forças, de acordo com a necessidade contextual”, diz uma mulher.
Hossein Royvaran, analista e comentador iraniano, dá um parecer sobre os desenvolvimentos no Médio Oriente. “Se as negociações de paz falharem, a Rússia regressa à Síria. Se o cessar-fogo não for respeitado e é violado por diferentes grupos políticos na Síria, então uma intervenção militar vai ser a única opção de Damasco e a Rússia terá, definitivamente um papel crucial nessa opção”, explica.
Um outro analista, a viver nos Emirados Árabes Unidos, e com influência norte-americana, dá o ponto de vista. “Penso que esta jogada é significativa para o futuro de Assad e associados, porque fazem deles uma parte importante do processo negocial. É como que se o irmão mais velho tivesse levado o mais novo por uma orelha e lhe tivesse dito o que fazer”, afirma Theodore Karasik.
O conflito sírio entra este mês no sexto ano. Outrora próspera e estável, a Síria é um país devastado, abandonado por uma população em fuga da violência, uma nação à espreita de um raio de esperança no regresso da paz.