Barack Obama defendeu em Hanover, na Alemanha, uma Europa Unida, da luta contra o terrorismo e o euroceticismo, à questão do tratado de livre-comércio com os Estados Unidos.
Na sua penúltima visita ao Velho Continente como presidente, Obama evocou a questão ucraniana, defendeu as sanções contra a Rússia e apelou a uma maior intervenção europeia na Síria.
“Os Estados Unidos e o mundo inteiro precisam de uma Europa próspera, forte e unida. Precisamos de uma Europa forte para lidar connosco com uma parte do fardo da nossa segurança coletiva, mesmo quando os países europeus contribuem nas operações contra o Estado Islâmico, a Europa e a NATO podem fazer muito mais”.
Uma defesa de todas as alianças transatlânticas, quando o acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia é alvo de várias críticas no velho continente.
Obama evocou a necessidade de garantir uma segurança militar, mas também económica, ao nível transatlântico.
No capítulo da luta contra o terrorismo, o presidente norte-americano reforçou a importância da troca de informações entre serviços secretos, garantindo que a segurança e a privacidade “não são contraditórias”.