Cúpula Mundial de Segurança Alimentar terminou nesta quarta-feira em Roma com uma sensação de descontentamento, por ter sido mais uma ocasião perdida para determinar as ações a serem empreendidas, sobretudo econômicas, e para resolver o problema da fome no mundo, que já afeta mais de 1 bilhão de pessoas.
O desgosto foi expressado pelo próprio diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), Jacques Diouf, que tornou evidente nesta quarta-feira, em seu discurso de encerramento diante do plenário da cúpula, a sensação ruim sentida não somente pelas ONGs.
A declaração conjunta aprovada no primeiro dia de encontro fazia pensar que desta vez seriam adotadas medidas urgentes, mas não foram determinados nem objetivos quantificáveis nem datas concretas.
O responsável pela FAO deixou seu descontentamento visível na entrevista coletiva no encerramento da cúpula, realizada instantes depois na sede da organização das Nações Unidas, na qual Diouf teve que defender as conquistas alcançadas no encontro, segundo sua opinião.