As seções eleitorais abriram nas Filipinas na noite deste domingo (manhã de segunda-feira de acordo com o horário local), quando os eleitores escolhem um novo presidente. A votação chega após uma amarga campanha que revelou o desgosto popular com a elite governante do país por fracassar no combate à pobreza e à desigualdade social, apesar de anos de crescimento econômico.
Pesquisas de opinião dias antes da votação mostraram que Rodrigo Duterte - um prefeito cujo ríspido tom atraiu comparações com Donald Trump - estava confortavelmente à frente de seus quatro concorrentes à Presidência.
Sua campanha focou-se principalmente em lei e ordem e abordou a ansiedade popular quanto ao combate à corrupção, criminalidade e abuso de drogas. Mas sua retórica incendiária e defesa de assassinatos extrajudiciais têm despertado preocupações de que ele possa fazer um governo de tendência autoritária.
“ O símbolo da campanha de Duterte é um punho. Seria para os criminosos, mas pode ser também para a oligarquia”, disse Miguel Syjuco, um respeitado escritor filipino.