O Papa Francisco recordou esta Segunda-feira no Vaticano as “vítimas inocentes” dos conflitos que atingem vários países, em particular os que são atingidos pela guerra na República Democrática do Congo.
“O meu pensamento vai para os habitantes do Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, que recentemente foram vítimas de novos massacres, há muito perpetrados no silêncio vergonhoso sem sequer chamar a nossa atenção. Fazem parte, infelizmente, de tantos inocentes que não têm peso sobre a opinião mundial”, denunciou, num encontro com milhares de peregrinos na Praça de São Pedro.
Após a recitação da oração do Ângelus, na solenidade litúrgica da Assunção de Maria, Francisco rezou à “Rainha da Paz” por todas as pessoas vítimas da guerra.
O Papa falou ainda das “mulheres cansadas do fardo da vida e do drama da violência”, das que são “escravas”, das “meninas obrigadas a realizar trabalhos desumanos” e das mulheres “obrigadas” a prostituir-se.
“Que a elas possa chegar o quanto antes o início de uma vida de paz, de justiça, de amor, à espera do dia em que finalmente se sentirão seguradas por mãos que não humilham”, desejou.
Desde a janela do Palácio Apostólico, o Papa apresentou uma reflexão sobre a Assunção de Maria, “um grande mistério” que diz respeito a todos os que, com o Batismo, “ligaram a sua vida a Jesus” e caminham para os “novos céus e a nova terra”.