O gabinete do governador da província turca de Gaziantep, Ali Yerlikaya, anunciou, este domingo, que o número de mortos causados pelo atentado num casamento perto da fronteira síria subiu para 50, com a presidência a responsabilizar o Estado Islâmico.
Em comunicado, o gabinete de Yerlikaya declarou que "o número dos mortos nos atentados terroristas é, neste momento, 50", elevando o balanço anterior que dava conta de 30 vítimas mortais e 94 feridos.
"Condenamos os traidores que organizaram e levaram a cabo este ataque", afirmou o governador da província num comunicado anterior, acrescentando que os responsáveis serão "levados à justiça".
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já afirmou que o ataque foi provavelmente levado a cabo pelo Estado Islâmico, acrescentando, citado pela Al-Jazeera, que a Turquia tem uma mensagem para os atacantes: "Não serão bem-sucedidos".
Mehmet Erdogan, deputado do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, islâmico e conservador, no poder) disse que não era claro quem tinha sido o autor do ataque, mas que havia uma "elevada possibilidade" de se tratar de um ataque suicida.
O deputado acrescentou que era o tipo de atentado que podia ter sido perpetrado pelo grupo terrorista Estado Islâmico ou pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).