Na primeira entrevista depois de ser escolhido para liderar a ONU, António Guterres diz que parar a guerra na Síria é a principal prioridade no inicio do mandato à frente das Nações Unidas.
António Guterres diz que sentiu necessidade de ter uma intervenção mais activa, mais política, sobretudo depois de nos últimos 10 anos, como Alto Comissário para os refugiados, e de toda a experiência profissional.
Esta entrevista à France24 é a primeira depois do português ter sido escolhido formalmente em Nova Iorque na Assembleia-Geral da ONU para liderar a instituição nos próximos 4 anos (a posse será a 1 de Janeiro de 2017).
António Guterres diz que entende o cargo "não como senhor do mundo mas sim como um organizador, como um mediador, como um construtor de pontes, um mediador honesto que vai tentar unir as pessoas - sempre com humildade".
Sobre a Síria renova um sério apelo à Rússia , aos Estados Unidos , à Síria e a todos os envolvidos no conflito: "é preciso parar com o conflito".
Depois de salientada a questão da paridade e da igualdade de género, António Guterres afirma que a diferença entre pessoas nunca devia ser encarada como aspecto negativo.