Comissário de bordo de nacionalidade boliviana é um dos seis membros da tripulação que sobreviveu ao acidente trágico.
A queda do avião da companhia boliviana LaMia que, na madrugada de terça-feira fazia a ligação entre Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e Medellín, na Colômbia, tirou a vida a 71 pessoas: 44 membros da equipa de futebol Chapecoense, 21 jornalistas e seis membros da tripulação.
Um dos tripulantes que sobreviveu à tragédia deu uma entrevista à estação de rádio Caracol de Colombia na qual explicou que escapou à morte por ter seguido as recomendações de segurança aconselhadas em caso de acidente.
“Perante a situação muitas pessoas se levantaram dos bancos e começaram a gritar”, começou por dizer Erwin Tumiri que garantiu: “sobrevivi porque segui os protocolos de segurança”.
Assim, o comissário colocou as malas entre as pernas para “formar a posição fetal recomendada em caso de acidente”, o que lhe permitiu escapar com vida à tragédia.
Dos nove tripulantes apenas Erwin Tumiri e Ximena Suárez, assistente de voo, sobreviveram. Os pilotos Miguel Quiroga, Ovar Goitia e Sisy Arias morreram, juntamente com o tripulante Rommel Vacaflores e os assistentes de bordo Alex Quispe, Gustavo Encinas e Angel Lugo, todos de nacionalidade boliviana.