A ONU denunciou "limpezas sexuais e étnicas" que devastam o Sudão do Sul e pede o envio imediato de uma força regional de 4.000 homens.
Duas semanas depois do alerta lançado por especialistas em direitos humanos das Nações Unidas, em visita ao Sudão do Sul, a presença de sinais de um genocídio persiste. Segundo estes peritos, a violência tem afectado grupos específicos e pode provocar uma “limpeza étnica” no país.
O Conselho dos Direitos Humanos da ONU lançou um apelo numa sessão especial sobre o Sudão do Sul, convocada a pedido dos Estados Unidos e apoiada por 48 países.
A situação humanitária dramática no Sudão do Sul, em via de uma guerra civil desde Dezembro 2013 tirou a vida a dezenas de milhares de pessoas e provocou a deslocação de mais de 2,5 milhões pessoas, mas continua a degradar-se.