O ainda secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, despediu-se na sexta-feira à noite dos funcionários da organização e dos elementos das representações dos países membros.
Ban Ki-moon agradeceu o empenho de todos e mostrou boa disposição ao referir-se ao último acto público que vai desempenhar, enquanto secretário-geral da ONU.
“Na véspera de Ano Novo, vou estar em Times Square [Nova Iorque] a assistir à descida da bola que marca a entrada no novo ano. Milhões de pessoas vão assistir à passagem para 2017 à medida que perco o meu emprego. Não há muito que possa dizer”, gracejou.
Depois, os agradecimentos. “Só tenho duas palavras: obrigado. Obrigado. Pelo vosso trabalho árduo, pelo vosso empenho, pela vossa liderança pela humanidade. Têm trabalhado dia-a-dia e eu agradeço-vos. Isso motivou-me: saber que estão muito empenhados. Isso deu-me a motivação para trabalhar cada vez mais”.
O sul-coreano Ban Ki-moon foi secretário-geral da ONU durante 10 anos e passa o testemunho ao português António Guterres a 1 de Janeiro.
Guterres jurou a Carta das Nações Unidas a 12 de Dezembro e defendeu, durante a sua candidatura, uma reforma da ONU – organização que, no seu entender, perdeu a capacidade de prevenir conflitos.
O português quer encarnar o papel de "negociador honesto" que as Nações Unidas devem representar e promete, quando começar a exercer funções em pleno, ser guiado pela "dignidade humana".