A Amnistia Internacional está preocupada com a eleição de líderes populistas em vários países no mundo, nomeadamente de Donald Trump nos Estados Unidos.
No habitual relatório anual, a Organização Não Governamental de defesa dos Direitos Humanos fala num crescimento preocupante daquilo a que chama "políticas de demonização" que estão a alimentar a divisão e o medo a nível global.
A Amnistia Internacional fala num "perigoso risco de efeito de dominó" com "recuos preocupantes nos compromissos de Direitos Humanos".
À TSF, o director da Amnistia Internacional em Portugal, Pedro Neto, recorda não apenas Donald Trump mas também o primeiro-ministro húngaro ou os presidentes turco e filipino, além de outros candidatos que aproveitam esta espécie de 'onda populista'.
Perante o actual cenário da política mundial, a Amnistia Internacional não sabe que países no futuro é que vão defender os Direitos Humanos, acusando várias das maiores potências de virarem as costas a graves atrocidades que já hoje acontecem em vários países.