Conselho de Segurança da ONU reúne-se hoje em sessão extraordinária, e um emissário do Presidente Trump estará em Israel, numa tentativa de apaziguar os ânimos de israelitas e palestinianos, que têm protagonizado nos últimos dias confrontos sangrentos.
Tudo começou quando as autoridades israelitas decidiram instalar pórticos detectores de metais à entrada da Esplanada das Mesqquitas, em Jerusalém, depois dum ataque no passado dia 14 de Julho, que tinha causado a morte a dois soldados israelitas.
Desde, aí os Árabes israelitas não aceitaram aquilo que consideram uma humilhação, e mais uma prova de descriminação. Rebentaram então tumultos, diariamente, que causaram mais de 5 mortos, e dezenas de feridos, na parte Leste de Jerusalém, e na Cisjordânia.
Neste Domingo, um grave incidente, na Jordânia, veio aumentar a tensão na região: Segundo as autoridades israelitas, um jordaniano atacou um guarda da Embaixada de Israel, em Amã, com uma chave de fendas. O guarda ripostou, matando o atacante, e outro jordaniano.
É neste contexto de extrema tensão que o emissário norte-americano, Jason Greenblatt, partiu para Israel na noite passada, para tentar acalmar os ânimos, na região, afirmou um responsável norte-americano, que pediu o anonimato.
Ao mesmo tempo, o Conselho de Segurança da ONU reúne-se também no dia de hoje, para debater acerca desta nova tensão e onda de violência no Médio Oriente, a pedido da França, Suécia, e Egipto. O Conselho de Segurança deverá analisar todas as soluções possíveis.