O número de vítimas mortais e feridos causados pelo sismo que atingiu o Irão e o Iraque vai provavelmente aumentar, à medida que as buscas avançarem.
Mais de 400 pessoas morreram no Irão e no Iraque, vítimas de um terramoto de magnitude 7,3 na escala de Richter, que abalou no domingo o nordeste do Iraque e as regiões fronteiriças no Irão e na Turquia.
O número de vítimas no território iraniano tem aumentado à medida que as equipas de salvamento avançam nas buscas. Há mais de 6.600 feridos. A maioria das pessoas atingidas pela catástrofe viviam na cidade de Sarpol-e Zahab, na província ocidental de Kermanshah, a 15 km da fronteira iraquiana.
No Iraque, o tremor de terra causou seis mortos na província de Souleimaniyeh, no Curdistão iraquiano, segundo responsáveis locais. O único hospital do distrito de Darbandikham ficou em ruínas.
O serviço geológico norte-americano (USGS) registou o epicentro do terramoto a cerca de 30 quilómetros a sudoeste da cidade de Halabja, numa zona montanhosa da província iraquiana de Souleimaniyeh, a uma profundidade de 25 quilómetros.
O sismo foi registado pelas 18:18 (hora de Lisboa) e fez-se sentir, para além do Irão, também na Turquia, onde não foram reportados danos ou vítimas, segundo as autoridades.
Em Dezembro de 2003, um sismo destruiu a cidade histórica de Bam no Irão, na província de Kerman, no sudeste do país, tendo causado a morte de pelo menos 31 mil pessoas.
O Irão foi atingido em abril de 2013 por dois sismos de magnitude 6,4 e de 7,7, o pior terramoto registado desde 1957 no país. Os dois sismos causaram cerca de 40 mortos no Irão e no Paquistão.
Um terramoto de magnitude 7,4 atingiu em Junho de 1990 o Irão, na região próxima do Mar Cáspio, deixando 40 mil mortos, mais de 300 mil feridos e deixou desalojados 500 mil pessoas. O abalo deixou em ruínas, em poucos segundos, uma área de 2.100 quilómetros, que inclui 27 cidades e 1.871 povoações menores, nas províncias de Ghilan e Zandjan.