Um ataque armado contra a igreja de Nossa Senhora de Fátima na capital da República Centro-Africana provocou a morte de 15 pessoas, incluindo um sacerdote católico.
O ataque obrigou à mobilização do contingente militar português presente em Bangui ao serviço das Nações Unidas, a Minusca.
Em comunicado, o Estado Maior General das Forças Armadas relatou que a força de para-quedistas portugueses foi “activada” no dia 1 de Maio “para responder a uma situação de troca de tiros próximo de uma igreja católica a sul do 3.º distrito na capital de Bangui”.
“Depois de reorganizados defensivamente na igreja, juntamente com outras unidades de capacetes azuis da Minusca e elementos da polícia local, com o fim de proteger a população, a força portuguesa executou fogo e movimento, efectivando a segurança na área”, pode ler-se.
O Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em Portugal sublinha, em comunicado, que a República Centro-Africana vive “uma situação muito conturbada” com vastas regiões do país, nomeadamente a capital, “reféns da violência de grupos armados muçulmanos, os Seleka, e de grupos de autodefesa, os anti-Balaka”.