A urna de Afonso Dhlakama, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), chegou na manha desta quarta-feira ao largo da estação ferroviária da cidade da Beira, onde vai permanecer em câmara ardente para as cerimónias fúnebres.
Um cortejo fúnebre escoltado pela Polícia da República de Moçambique (PRM) percorreu parte da cidade desde a capela do Hospital Central da Beira até ao local, onde o corpo do líder da oposição é velado por quatro membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
A cerimónia que está a decorrer por esta altura, é uma organização conjunta, Governo moçambicano, família de Dhlakama e Renamo.
A intervenção de Filipe Nyusi nas cerimónias será a última após uma sequência de mensagens de condolências feitas por representantes da família, da Renamo e de outras entidades.
Afonso Dhlakama será enterrado na sua terra natal, em Mangunde, distrito de Chibabava, no interior de Sofala. Segundo disse a família, o enterro será realizado num cemitério familiar em cerimónia restrita, obedecendo ao pedido feito por Dhlakama em vida.