Kofi Atta Annan foi um diplomata de Gana. Foi, entre 1 de Janeiro de 1997 e 1 de Janeiro de 2007, o sétimo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, tendo sido laureado com o Nobel da Paz em 2001, morre aos 80 anos de Idade.
A notícia foi avançada pela BBC e entretanto já foi confirmada pela Fundação Kofi Annan.
"Hoje estamos de luto pela perda de um grande homem, líder e visionário o ex-secretário-geral da ONU Koffi Annan", escreveu a Organização Internacional para as Migrações da ONU na sua página do Twitter.
Aquele período em que Annan ocupou o cargo de secretário-geral foi caracterizado pelo número recorde de operações de paz, com envolvimento de quase 70 mil militares de 77 países. Em 2001, o diplomata recebeu a nomeação para o Prémio Nobel de Paz.
Além disso, Annan foi um dos primeiros apoiantes entusiastas de uma reforma da ONU, inclusive no que se trata do Conselho de Segurança, propondo várias variantes para a ampliação do seu número de membros. A candidatura do Brasil foi uma das que figuraram nos respectivos planos.
Foi em 2001 que Kofi Annan, juntamente com a própria ONU, ganharam o Nobel da Paz. O comité homenageou Annan, na altura com 63 anos, por ter sido proeminente ao trazer uma vida nova à ONU. O prémio também foi dado à organização como um todo porque ela “se mantém à frente dos esforços para a obtenção da paz e da segurança mundial”.
Depois de deixar a ONU, o diplomata africano foi enviado especial da ONU para a Síria, tendo liderado os esforços no sentido de tentar encontrar uma solução pacífica para a região.
Kofi Annan visitou duas vezes Angola em 1997 e em 2002.