A comunidade católica na Nigéria voltou a ser alvo de um sequestro, desta feita envolvendo o padre Davide Echioda, da Diocese de Otukpo, no centro do país.
Segundo o Vaticano, o sacerdote foi raptado na noite de domingo, ao regressar de uma celebração.
Ainda no domingo, centenas de pessoas protestaram na capital da Nigéria contra o “alto nível de insegurança” que se vive no país, em resultado dos contínuos ataques por parte do grupo terrorista Boko Haram, ligado ao fundamentalismo islâmico.
Liderada pelos bispos nigerianos, a manifestação reuniu sacerdotes, religiosas e leigos, “em nome dos mais de 22 milhões de católicos e dos mais de 100 milhões de cristãos” do país, como explicou D. Augustine Akubeze.
O presidente da Conferência Episcopal condenou “o assassinato brutal de nigerianos inocentes” e “os sequestros para a obtenção de resgates”, indica uma nota enviada à Agência ECCLESIA pela fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Já na Eritreia, as Nações Unidas denunciaram “as prisões de cristãos” que pertencem a comunidades não reconhecidas pelo governo.
Numa apresentação perante o Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra, Daniela Kravetz enfatizou a perseguição aos cristãos e a falta de liberdade religiosa no país africano.
“O ano passado foi particularmente duro para as denominações cristãs não reconhecidas”, afirmou a relatora da ONU para os Direitos Humanos na Eritreia.