Candidato democrata tem vantagem também em dois dos três estados que podem definir a eleição presidencial deste ano nos EUA e está encostado no presidente no Texas, tradicional reduto republicano. Trump desdenha de números e ameaça contestar votos por correio.
Falar em pesquisas para a eleição presidencial dos Estados Unidos desperta grande desconfiança. Especialmente quando Donald Trump é um dos candidatos. Em 2016, ele contrariou todas as expectativas e derrotou a grande favorita, Hillary Clinton, apontada como líder em praticamente todos os levantamentos e projecções.
É certo que, em termos de voto popular, ela até ficou na frente – mas o sistema de Colégio Eleitoral adoptado pelos EUA favoreceu o candidato republicano.
Quatro anos depois, ele mais uma vez aparece em segundo lugar, desta vez com desvantagem ainda maior. Praticamente todas as pesquisas de grandes institutos apontam Joe Biden com uma ampla vantagem (veja números abaixo).
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O resultado, porém, deve demorar a se confirmar. Este ano, é esperado que a apuração dos votos leve mais tempo.
Isso porque alguns estados só começam a contar os votos que chegam por correspondência após o fechamento das urnas. Como é preciso validar a autenticidade da cédula e, em 2020, houve aumento nessa modalidade de votação a demora é prevista pela maioria dos analistas eleitorais americanos.