Com 42 votos a favor e 98 contrários a Câmara dos representantes australiana infligiu uma dura derrota à proposta de lei que previa a legalização dos matrimónios homossexuais. Inclusive os líderes dos dois maiores partidos, o primeiro-ministro Julia Gillard (presente na votação e que deu liberdade de consciência) para o labour e Tony Abbot para os conservadores, expressaram voto contrário à lei. Satisfação para o êxito do voto foi manifestada por diversas organizações cristãs australianas, as quais agradeceram aos membros do Parlamento por terem garantido que os matrimónios permaneçam entre homem e mulher. A maioria dos parlamentares laburistas votou segundo consciência e não seguindo as indicações do partido, ao passo que a oposição se expressou de forma compacta contra a medida.
«O voto esmagador na Câmara dos Representantes a favor do matrimónio entre um homem e uma mulher – declarou Chris Meney, director do Centro para a vida, o matrimónio e a família da Arquidiocese de Sydney – foi muito apreciado. É também um voto que confirma a verdade sobre como o matrimónio sempre foi interpretado: a união entre um homem e uma mulher».