O Egipto recuperou três antiguidades dos tempos dos Faraós que haviam sido roubadas há alguns anos. Os artefactos, oriundos de várias fases da antiguidade egípcia, passaram por diversos países europeus e estavam para ser vendidos em Bruxelas, na Bélgica, quando foram descobertos.
Desde 2009 que as preciosidades históricas estavam em Estugarda e foram restituídas quinta-feira ao Egipto, pelas mãos do embaixador egípcio em Berlim, por ordem de um tribunal alemão.
O roubo de antiguidades no Egipto é um dilema antigo no país. Mas agravou-se após a “primavera” de 2011, que levou ao derrube do Presidente Hosni Mubarak e empurrou o antigo reino dos faraós para um período muito conflituoso. Museus e mesquitas foram saqueados por salteadores de tesouros.
O governo egípcio criou, entretanto, pequenos grupos de investigadores que procuram na internet alguns dos tesouros arqueológicos roubados ao país, negocio que aumentou consideravelmente após a crise política de há três anos. O Egipto, apesar de já ter encontrado cerca de 1400 antiguidades, ainda está muito longe de recuperar os muitos tesouros de que foi despojado nos últimos anos.