O grupo clandestino de extrema-esquerda Partido Frente Revolucionária de Libertação Popular (DHKP-C) reivindicou o atentado suicida que resultou na morte de um polícia turco em pleno coração turístico de Istambul.
Num comunicado publicado na sua página web, o grupo de tendência marxista-leninista diz que pretende que o governo “preste contas”, depois de uma comissão parlamentar ter decidido não enviar perante a Justiça quatro ex-ministros acusados de corrupção ativa.
A bombista suicida, identificada como Elif Sultan Kalsen, fez-se explodir esta terça-feira no interior de uma esquadra do bairro de Sultanahamet. O ataque feriu também outro polícia.
O grupo radical disse que a ação pretendeu também vingar a morte de um manifestante durante os protestos antigovernamentais do verão de 2013.
O Partido Frente Revolucionária de Libertação Popular reivindicou também o ataque falhado do dia 1 de janeiro contra o complexo do Palácio Dolmabahçe, que alberga nomeadamente o escritório do primeiro-ministro turco.