O primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, deu a ordem para que os militares substituam os controladores aéreos espanhóis que hoje iniciaram uma greve sem aviso, lançando a confusão nos aeroportos de Espanha.
Com o espaço aéreo espanhol encerrado desde o final da tarde por causa deste protesto, o Executivo de Madrid aprovou um decreto a autorizar os militares a gerir o tráfego aéreo no país.
O ministro do Fomento, José Blanco, tinha avisado que se os controladores aéreos não voltassem aos seus postos, o decreto entraria em vigor ainda esta noite.
José Blanco pediu “desculpa” aos cidadãos espanhóis que “estão a ser tratados como reféns pelos controladores aéreos” que os estão a impedir de viajar.
Cerca de 70% dos controladores áreos espanhóis alegaram hoje problemas de saúde para não irem trabalhar.
O decreto do Governo que entrega a gestão do tráfego aéreo civil aos militares também prevê a realização de juntas médicas para aferir da condição física dos grevistas.
Segundo o jornal "El Mundo", vários controladores aéreos marcaram presença no aeroporto de Barajas, em Madrid, mas não estão a trabalhar.