A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, esteve em Portugal para a entrega do diploma Honoris Causa do seu antecessor presidencial, Lula da Silva. Por cá deixou a intenção de comprar a dívida soberana portuguesa.
Dilma Rousseff, chefe de Estado brasileira, esteve em Portugal no passado dia 29 de Março numa visita oficial. Questionada pelos jornalistas sobre a possibilidade de o Brasil comprar a dívida soberana nacional, a presidente do Brasil garantiu que iria "fazer tudo o que for possível para ajudar Portugal".
Segundo Dilma Rousseff, Portugal "não é um parceiro qualquer (...) temos uma ligação umbilical no sentido literal da palavra, culturalmente falando" . No entanto, esclareceu que apesar do Brasil ter o "dever" de ajudar Portugal, esta ajuda depende das regras do banco central do país.
Pouco depois do início da visita foi noticiada a morte de José Alencar, ex-vice-presidente brasileiro, o que obrigou a chefe de Estado a encurtar o programa e a regressar ao seu país.
Portugal não quer só que o Brasil compre a dívida soberana nacional como é do interesse dos portugueses que compre também arquitectos e empresas de construção para a preparação de infra-estruturas no Mundial de Futebol e dos Jogos Olímpicos, que terão lugar no Brasil em 2014 e 2016 respectivamente. Seriam estes os principais temas do encontro oficial entre Sócrates e Dilma, se também este não tivesse sido cancelado.
Confiante nesta visita oficial de Dilma Rousseff ao nosso país, José Sócrates reafirmou que o país não necessita de ajuda externa porque tem outros planos para resolução dos problemas financeiros.
Contudo, a actual situação de Portugal não permite pôr de parte qualquer hipótese de financiamento. A opção de empréstimo é uma possibilidade: a 11 de Abril é preciso amortizar 4500 milhões de euros de dívida e em Junho serão mais 4900 milhões. Neste momento, há menos de 4000 milhões de euros disponíveis nos cofres do Estado (apesar deste não ser um número oficial).
Nesta fase, mesmo com o mercado quase bloqueado e sem estabilidade política, o importante é que Portugal consiga, através de operações privadas de curto prazo, amortizar as suas dívidas em três meses. Caso o Governo consiga pagar as dívidas sem recorrer à ajuda externa, José Sócrates cumprirá, então, a sua palavra e será esse o seu trunfo para a sua campanha eleitoral.
Fonte: Alunos da cadeira de Comunicação Digital do curso de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica Portuguesa.
Dilma Rousseff, chefe de Estado brasileira, esteve em Portugal no passado dia 29 de Março numa visita oficial. Questionada pelos jornalistas sobre a possibilidade de o Brasil comprar a dívida soberana nacional, a presidente do Brasil garantiu que iria "fazer tudo o que for possível para ajudar Portugal".
Segundo Dilma Rousseff, Portugal "não é um parceiro qualquer (...) temos uma ligação umbilical no sentido literal da palavra, culturalmente falando" . No entanto, esclareceu que apesar do Brasil ter o "dever" de ajudar Portugal, esta ajuda depende das regras do banco central do país.
Pouco depois do início da visita foi noticiada a morte de José Alencar, ex-vice-presidente brasileiro, o que obrigou a chefe de Estado a encurtar o programa e a regressar ao seu país.
Portugal não quer só que o Brasil compre a dívida soberana nacional como é do interesse dos portugueses que compre também arquitectos e empresas de construção para a preparação de infra-estruturas no Mundial de Futebol e dos Jogos Olímpicos, que terão lugar no Brasil em 2014 e 2016 respectivamente. Seriam estes os principais temas do encontro oficial entre Sócrates e Dilma, se também este não tivesse sido cancelado.
Confiante nesta visita oficial de Dilma Rousseff ao nosso país, José Sócrates reafirmou que o país não necessita de ajuda externa porque tem outros planos para resolução dos problemas financeiros.
Contudo, a actual situação de Portugal não permite pôr de parte qualquer hipótese de financiamento. A opção de empréstimo é uma possibilidade: a 11 de Abril é preciso amortizar 4500 milhões de euros de dívida e em Junho serão mais 4900 milhões. Neste momento, há menos de 4000 milhões de euros disponíveis nos cofres do Estado (apesar deste não ser um número oficial).
Nesta fase, mesmo com o mercado quase bloqueado e sem estabilidade política, o importante é que Portugal consiga, através de operações privadas de curto prazo, amortizar as suas dívidas em três meses. Caso o Governo consiga pagar as dívidas sem recorrer à ajuda externa, José Sócrates cumprirá, então, a sua palavra e será esse o seu trunfo para a sua campanha eleitoral.
Fonte: Alunos da cadeira de Comunicação Digital do curso de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica Portuguesa.