Os principais índices das bolsas europeias fecharam em queda acentuada nesta segunda-feira, pressionados pelos crescentes temores em torno da perspectiva para o rating da França e com a aparente falta de progresso nos esforços dos Estados Unidos para a redução da dívida. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 3,19%, ou 7,41 pontos, para 224,76 pontos. As acções dos EUA caíam ao final da sessão na Europa, após notícias veiculadas pela imprensa de que o supercomitê do Congresso norte-americano não havia conseguido chegar a um acordo para cortar pelo menos US$ 1,2 trilião da dívida do país em dez anos.
A crise da dívida na zona do euro também estava em foco, após a Moody's advertir que os crescentes custos para empréstimos do governo da França e o panorama incerto para a economia ameaçam o rating AAA francês. Em Paris, o CAC 40 registrou queda de 3,41%, em 2.894,94 pontos, e na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX teve queda de 3,35%, em 5.606,00 pontos. Na Alemanha, as ações do Commerzbank recuaram 6,8% e as do Deutsche Bank caíram 4,9%. Em Paris, Société Généralefechou em queda de 3,9% e BNP Paribas recuou outros 4,3%.
Entre outros bancos na Europa, as acções do KBC Group afundaram 13,2% em Bruxelas. Os papéis da empresa caíram na última sexta-feira com a especulação de que o banco pode reduzir seus dividendos. Um porta-voz do banco disse que o KBC não tinha informações sobre uma mudança nos dividendos.
Na Itália, o índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, teve um recuo de 4,74%, para 14.509,94 pontos. Intesa Sanpaolo caiu 5,7%. "Acho que é uma combinação de muitos fatores", analisou Philippe Gijsels, chefe de pesquisas do BNP Paribas Fortis Global Investors, referindo-se às perdas de hoje nos mercados europeus. As dificuldades na busca por um acordo para redução do déficit dos EUA sem dúvida foram responsáveis por deixar os mercados em um dia ruim, apontou. Outro fato é o aumento nos spreads (prêmios) pelos títulos da dívida soberana europeia na Espanha, Itália e França. "A pressão está cada vez maior nas bolsas. As ações ainda não estão nas mínimas do ano, enquanto os spreads avançam."
Os comentários da última sexta-feira do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, continuaram a pesar sobre os mercados. Draghi parecia resistir aos pedidos para que o banco central interviesse com mais força para controlar a crise da dívida soberana.
Na Espanha, a vitória arrasadora do oposicionista Partido Popular, liderado por Mariano Rajoy, não deu alívio aos mercados. O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, registrou queda de 3,48%, para 8.021,00 pontos. "Os participantes do mercado pensam que os problemas que enfrentamos são tão grandes que quase não importa quem está no comando", afirmou Louise Cooper, estrategista de mercado da BGC Partners. "Rajoy tem o benefício de ter a maior maioria no Parlamento desde a volta da democracia em 1978, o que deve dar a ele poder para todos os tipos de decisões difíceis", apontou a analista por e-mail. "Isso é a teoria, mas na prática há muito cepticismo sobre o que pode ser alcançado."
Os temores sobre o crescimento global também pesaram sobre as acções das companhias do sector de matérias-primas. O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, onde essas acções têm bastante peso, fechou em queda de 2,62%, em 5.222,60 pontos. As grandes mineradoras Xstrata e Anglo American perderam 6,1% e 5%, respectivamente. Os bancos estavam sob pressão em Londres. As acções do Lloyds perderam 7,1%. O banco informou hoje que David Roberts pode se tornar executivo-chefe interino, caso António Horta-Osório não volte ao trabalho até o fim ano. Horta-Osório está afastado por motivo de saúde.
Entre outros bancos, Barclays recuou 5,4% e HSBC perdeu 2,5%. Em outros mercados, as ações do LeGrand caíram 3,4% em Paris, após o Credit Suisse cortar os papéis da companhia de instalações elétricas de "outperform" para "neutral". Em Portugal, o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, fechou em -2,08%, em 5.328,95 pontos. As informações são da Dow Jones.
A crise da dívida na zona do euro também estava em foco, após a Moody's advertir que os crescentes custos para empréstimos do governo da França e o panorama incerto para a economia ameaçam o rating AAA francês. Em Paris, o CAC 40 registrou queda de 3,41%, em 2.894,94 pontos, e na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX teve queda de 3,35%, em 5.606,00 pontos. Na Alemanha, as ações do Commerzbank recuaram 6,8% e as do Deutsche Bank caíram 4,9%. Em Paris, Société Généralefechou em queda de 3,9% e BNP Paribas recuou outros 4,3%.
Entre outros bancos na Europa, as acções do KBC Group afundaram 13,2% em Bruxelas. Os papéis da empresa caíram na última sexta-feira com a especulação de que o banco pode reduzir seus dividendos. Um porta-voz do banco disse que o KBC não tinha informações sobre uma mudança nos dividendos.
Na Itália, o índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, teve um recuo de 4,74%, para 14.509,94 pontos. Intesa Sanpaolo caiu 5,7%. "Acho que é uma combinação de muitos fatores", analisou Philippe Gijsels, chefe de pesquisas do BNP Paribas Fortis Global Investors, referindo-se às perdas de hoje nos mercados europeus. As dificuldades na busca por um acordo para redução do déficit dos EUA sem dúvida foram responsáveis por deixar os mercados em um dia ruim, apontou. Outro fato é o aumento nos spreads (prêmios) pelos títulos da dívida soberana europeia na Espanha, Itália e França. "A pressão está cada vez maior nas bolsas. As ações ainda não estão nas mínimas do ano, enquanto os spreads avançam."
Os comentários da última sexta-feira do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, continuaram a pesar sobre os mercados. Draghi parecia resistir aos pedidos para que o banco central interviesse com mais força para controlar a crise da dívida soberana.
Na Espanha, a vitória arrasadora do oposicionista Partido Popular, liderado por Mariano Rajoy, não deu alívio aos mercados. O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, registrou queda de 3,48%, para 8.021,00 pontos. "Os participantes do mercado pensam que os problemas que enfrentamos são tão grandes que quase não importa quem está no comando", afirmou Louise Cooper, estrategista de mercado da BGC Partners. "Rajoy tem o benefício de ter a maior maioria no Parlamento desde a volta da democracia em 1978, o que deve dar a ele poder para todos os tipos de decisões difíceis", apontou a analista por e-mail. "Isso é a teoria, mas na prática há muito cepticismo sobre o que pode ser alcançado."
Os temores sobre o crescimento global também pesaram sobre as acções das companhias do sector de matérias-primas. O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, onde essas acções têm bastante peso, fechou em queda de 2,62%, em 5.222,60 pontos. As grandes mineradoras Xstrata e Anglo American perderam 6,1% e 5%, respectivamente. Os bancos estavam sob pressão em Londres. As acções do Lloyds perderam 7,1%. O banco informou hoje que David Roberts pode se tornar executivo-chefe interino, caso António Horta-Osório não volte ao trabalho até o fim ano. Horta-Osório está afastado por motivo de saúde.
Entre outros bancos, Barclays recuou 5,4% e HSBC perdeu 2,5%. Em outros mercados, as ações do LeGrand caíram 3,4% em Paris, após o Credit Suisse cortar os papéis da companhia de instalações elétricas de "outperform" para "neutral". Em Portugal, o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, fechou em -2,08%, em 5.328,95 pontos. As informações são da Dow Jones.