No Brasil, a nova gripe ainda não chegou aos índios amazónicos.
Segundo a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), organização responsável pela saúde indígena no Brasil, actualmente há 80 casos sob suspeita em todo o país, mas nenhum foi confirmado ainda como gripe A.
Houve um caso de óbito no Sul, mas depois disso nenhuma outra infecção foi registada.
A grande preocupação, tanto para a Funasa quanto para a Survival, é que os índios costumam ser mais vulneráveis às doenças respiratórias.
No caso do Peru, há um agravante: a tribo dos índios infectados fica próxima a grupos de índios isolados, que podem não ter anticorpos nem para a gripe comum.
Segundo a ONG, no mundo todo os povos tribais são mais frágeis à gripe A, pois são mais pobres do que a média da população, têm menos imunidade e sofrem de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas.