O consenso foi alcançado ontem durante a conferência internacional de doadores para debater as ajudas ao Haiti, dois meses depois do terramoto que causou 220 mil mortos, segundo as estimativas oficiais.
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos lideram o pacote de ajudas canalizando, respectivamente, 1,2 milhões de euros e 850 milhões de euros.
Entre os países da UE, Espanha é o que mais contribui para a reconstrução do Haiti, ao disponibilizar uma verba de 346 milhões de euros. Segue-se, com 236 milhões de euros, França.
Em troca das ajudas à reconstrução do país, a comunidade internacional reclamou um "governo democrático e transparente" para o Haiti. O presidente do país, René Préval, garantiu alcançar estabilidade política.
René Préval solicitou, também, "disciplina" na ajuda internacional para garantir a sua eficácia. Segundo o "The New York Times", dos mil milhões de euros prometidos até agora, o governo haitiano apenas recebeu 17 milhões de euros.