A anulação desta lei, que levante controvérsias entre o campo presidencail e a oposição, desde há várias semanas, foi adoptada por 46 votos a favor e 33 contra, pondo assim termo ao processo iniciado a 23 de Novembro de 2009 com o lançamento da cartografia censitária.
Os deputados da oposição que propuseram e obtiveram esta anulação, já depositaram uma outra proposta de lei que, do seu ponto de vista, vai permitir oferecer ao Benin uma LEPI consensual.
Mas, os seus colegas do campo presidencial só desejavam uma modificação da lei sobre a LEPI e não a sua anulação, "que desacreditaria o Benin junto dos doadores de fundos que já injectaram importantes recursos financeiros na realização deste programa".
Na noite de quarta-feira última, o chefe do Estado beninense, Boni Yayi, disse que, "na fase actual do processo de elaboração da LEPI, em que a cartografia censitária já se concluiu, e tendo em conta importantes recursos finnceiros disponibilizados pelos parceiros finnceiros do Benin, não é mais possível recuar mas deve- se evoluir no sentido de iniciar rapidamente diversas etapas em função dos prazos legais fixados".
A LEPI deverá servir para a organização das eleições presidenciais e legislativas de 2011.