A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) da Guiné-Conakry assegurou hoje (sexta-feira) ter tudo preparado para a organização da eleição presidencial de domingo que deverá se desenrolar com normalidade.
"Desde a data de hoje (sexta-feira), podemos dizer que tudo está pronto, salvo catástrofe maior, tudo vai se desenrolar bem", declarou à AFP o director das operações eleitorais da CENI, Pathé Dieng.
Disse que todo o material eleitoral foi enviado à Conacry e às regiões. Toda a direcção foi mobilizada com vista a realizar boas eleições.
Vinte e quatro candidatos, todos civis, apresentaram-se a primeira eleição livre, desde a independência da Guiné-Conakry em 1958, que encerra 52 anos de ditadura civil e militar.
Os resultados provisórios são divulgados 72 horas após o escrutínio.
"Para essa eleição presidencial, não haverá risco de manipulação", assegurou Dieng. "É a primeira vez que a autoridade (cessante) não é candidata e que nunca uma comissão eleitoral independente organizou eleições na Guiné.
Os militares não estão implicados no processo. Isto é favorável as eleições tranquilas". acrescentou.
Mais de 4,2 milhões de eleitores guineenses foram inscritos para esse escrutínio. entre eles, 122,117 eleitores do exterior votarão em 17 países da África, Europa e América (Estados Unidos).
Os eleitores no estarnegiro votarão no Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau, Serra- Leoa, Libéria, Mali, Côte d'Ivoire, Nigéria, Gabão, Angola, Marrocos, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Espanha e Etados-Unidos.
Segundo a Ceni, 3965 observadores, nacionais e internacionais, foram mobilizados para as presidenciais.
Os observadores estrangeiros foram mandatados pela União Europeia (UE), União Africana (UA), Comunidade Económica dos Estados da África do Oeste (CEDEAO), Organização Internacional da Francofonia (OIF) e pela Centre Carter (ONG