O Presidente do Quénia, Mwai Kibaki, e a chanceler alemã, Angela Merkel, apelaram, na terça-feira, em Nairobi, ao apoio da comunidade internacional à crise que tem assolado a Somália. O chefe da Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas (ACNUR), António Guterres, disse, esta semana, que aquele país vive o pior desastre humanitário do mundo e que os somalis que fugiram da seca e da fome para o Quénia são as pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo.
Mwai Kibaki e Angela Merkel defenderam o reforço do Governo Federal de Transição da Somália e das forças da Missão da União Africana naquele país para a sua estabilização e comprometeram-se a estabelecer uma parceria estreita em assuntos de interesse comum. Angela Merkel anunciou que o seu país vai disponibilizar um milhão de euros em programas de intervenção a favor dos refugiados no Quénia provenientes da Somália.
Merkel reuniu-se com o Presidente Mwai Kibaki, com o primeiro-ministro Raila Odinga, e com o Presidente da Assembleia Nacional, Kenneth Marende, no quadro de um périplo africano que a conduziu igualmente à Nigéria e a Angola. A União Europeia (UE) concedeu uma ajuda humanitária, de 5,7 milhões euros, às populações necessitadas do Corno de África, que inclui a Etiópia, Quénia, Somália e Djibuti. A ajuda, referiu a União Europeia permitir comprar víveres para os mais vulneráveis, o tratamento das crianças desnutridas, a protecção do gado e o abastecimento de água.
A ACNUR revelou que "morrem, cada vez mais, crianças pequenas desnutridas depois de passarem semanas à procura de ajuda humanitária, vítimas do que já se tornou no pior desastre humanitário do mundo". O número de recém-chegados aos campos de refugiados triplicou e as agências humanitárias internacionais não conseguem fornecer ajuda alimentar na Somália devido à insegurança e à hostilidade do grupo rebelde islâmico Al Shabaab, que controla boa parte do país. Entre 18 e 24 dos recém-chegados, com idades até 5 anos, são desnutridos.
Segundo jornal de Angola a União Africana também pediu aos países membros que ajudem as pessoas afectadas pela seca na Somália e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura anunciou que milhões de pessoas passam fome no país e têm necessidade de "ajuda alimentar imediata". O líder da Comissão da União Africana, Jean Ping, exortou todos os países membros a contribuírem de acordo com os seus meios para a diminuição do sofrimento das populações afectadas e pediu aos seus parceiros e às organizações humanitárias internacionais que apoiem financeira e logisticamente a região.
A União Africana prometeu enviar, brevemente, a Mogadíscio o seu alto representante na Somália, o antigo Presidente do Gana, Jerry John Rawlings, para avaliar a situação, com vista a lançar outros apelos.
Mwai Kibaki e Angela Merkel defenderam o reforço do Governo Federal de Transição da Somália e das forças da Missão da União Africana naquele país para a sua estabilização e comprometeram-se a estabelecer uma parceria estreita em assuntos de interesse comum. Angela Merkel anunciou que o seu país vai disponibilizar um milhão de euros em programas de intervenção a favor dos refugiados no Quénia provenientes da Somália.
Merkel reuniu-se com o Presidente Mwai Kibaki, com o primeiro-ministro Raila Odinga, e com o Presidente da Assembleia Nacional, Kenneth Marende, no quadro de um périplo africano que a conduziu igualmente à Nigéria e a Angola. A União Europeia (UE) concedeu uma ajuda humanitária, de 5,7 milhões euros, às populações necessitadas do Corno de África, que inclui a Etiópia, Quénia, Somália e Djibuti. A ajuda, referiu a União Europeia permitir comprar víveres para os mais vulneráveis, o tratamento das crianças desnutridas, a protecção do gado e o abastecimento de água.
A ACNUR revelou que "morrem, cada vez mais, crianças pequenas desnutridas depois de passarem semanas à procura de ajuda humanitária, vítimas do que já se tornou no pior desastre humanitário do mundo". O número de recém-chegados aos campos de refugiados triplicou e as agências humanitárias internacionais não conseguem fornecer ajuda alimentar na Somália devido à insegurança e à hostilidade do grupo rebelde islâmico Al Shabaab, que controla boa parte do país. Entre 18 e 24 dos recém-chegados, com idades até 5 anos, são desnutridos.
Segundo jornal de Angola a União Africana também pediu aos países membros que ajudem as pessoas afectadas pela seca na Somália e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura anunciou que milhões de pessoas passam fome no país e têm necessidade de "ajuda alimentar imediata". O líder da Comissão da União Africana, Jean Ping, exortou todos os países membros a contribuírem de acordo com os seus meios para a diminuição do sofrimento das populações afectadas e pediu aos seus parceiros e às organizações humanitárias internacionais que apoiem financeira e logisticamente a região.
A União Africana prometeu enviar, brevemente, a Mogadíscio o seu alto representante na Somália, o antigo Presidente do Gana, Jerry John Rawlings, para avaliar a situação, com vista a lançar outros apelos.