Ellen Johnson-Sirleaf, Leymah Gbowee e Tawakkul Karman são as laureadas.
O trabalho pela defesa dos direitos das mulheres levou o Nobel da Paz a três mulheres: a Presidente liberiana Ellen Johnson-Sirleaf, a sua compatriota Leymah Gbowee e a activista iemnita Tawakkul Karman.
A decisão do Comité norueguês do Nobel pretende distinguir o trabalho das laureadas “pela sua luta não violenta a favor da segurança das mulheres e dos seus direitos de plena participação na construção da paz”, lê-se no comunicado.
“Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura num mundo em que as mulheres não tenham as mesmas oportunidades que os homens para exercer influência em todos os níveis da sociedade”, justifica o Comité.
O prémio é, assim, interpretado como um forte sinal a favor da ascensão das mulheres ao poder, sobretudo, nos países em vias de desenvolvimento. Aliás, o próprio Comité do Nobel afirma, no comunicado em que divulga o prémio deste ano, desejar que o galardão “ajude a acabar com a opressão que ainda ocorre em vários países sobre as mulheres e na tomada de consciência do grande potencial para a paz e a democracia que as mulheres representam”.
A vencedora iemnita, Tawakkul Karman, já reagiu, dizendo que o prémio representa uma vitória para o movimento de protesto no país.