Os congoleses vão hoje às urnas para eleger o Presidente da República e os deputados ao Parlamento, nas segundas eleições após o conflito armado na RD Congo.
Concorrem a estas eleições onze candidatos presidenciais e 18.800 cidadãos para os 500 lugares da Assembleia Nacional.
Na eleição presidencial, os quatro candidatos mais fortes são o presidente cessante, Joseph Kabila, o líder da União pela Democracia e Progresso Social (UDPS), Etienne Tshisekedi Wa Mulumba, Vital Kamehere (UNC) e Léon Kengo Wa Dondo (UFC).
Por causa do clima de tensão em que decorreu a campanha eleitoral, teme-se na capital congolesa que actos de violência venham a ser protagonizados por elementos pertencentes às diversas formações políticas.
Como medida preventiva, elementos da Polícia Congolesa, com destaque para o batalhão de intervenção rápida formado pelos Estados Unidos da América (EUA), patrulham a cidade de Kinshasa, capital da RDC, para evitar possíveis actos de vandalismo.
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) diz ter tudo preparado para o acto de votação, apesar de reconhecer algumas "deficiências" que, afirma, serão superadas antes da abertura das assembleias de voto.No sábado, último dia de campanha, pelo menos 50 mil eleitores do território do Rutsuru, no Kivu Norte, ainda não tinham conseguido localizar as assembleias de voto.
Algumas fontes informaram que faltavam listas de eleitores em pelo menos 18 centros, situação que preocupava os habitantes daquela circunscrição. A propósito desta situação, o secretário executivo da CENI, Mathieu Mpita, disse que se tratava de um erro técnico que seria corrigido antes do dia da votação.
Na sexta-feira, a Comissão Eleitoral Independente garantiu ter transportado 45 por cento do material de voto para os respectivos destinos, enquanto a UDPS denunciava estar na posse de um boletim de voto aparentemente verdadeiro, confiscado a um desconhecido que possuía centenas no seu carro.
Na localidade do Lusambo, na província do Kasai Oriental, membros de várias tribos envolveram-se em escaramuças, por causa da má repartição das cabines de voto, o que resultou no ferimento de muitas pessoas, destruição de casas, e no saque do entreposto da CENI.
Segundo a Radio Okapi, uma estação da ONU, aquelas tribos lamentaram o facto de terem poucas cabines de voto.
Apelo da União Africana
O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPS) manifestou, na semana passada, preocupação com a violência na RDC e apelou aos partidos políticos a participarem plenamente nas eleições, e a demonstrar um sentido de responsabilidade tanto nos seus actos como nas suas palavras.
Na ocasião, o Conselho de Paz e Segurança sublinhou no seu comunicado a importância capital de que se revestem estas eleições para a consolidação da paz e do processo democrático na RDC.
O presidente da Comissão Africana, Jean Ping e o Grupo dos Ancião visitaram recentemente a República Democrática do Congo para constatar o andamento dos preparativos das eleições e facilitar a sua boa realização.
Concorrem a estas eleições onze candidatos presidenciais e 18.800 cidadãos para os 500 lugares da Assembleia Nacional.
Na eleição presidencial, os quatro candidatos mais fortes são o presidente cessante, Joseph Kabila, o líder da União pela Democracia e Progresso Social (UDPS), Etienne Tshisekedi Wa Mulumba, Vital Kamehere (UNC) e Léon Kengo Wa Dondo (UFC).
Por causa do clima de tensão em que decorreu a campanha eleitoral, teme-se na capital congolesa que actos de violência venham a ser protagonizados por elementos pertencentes às diversas formações políticas.
Como medida preventiva, elementos da Polícia Congolesa, com destaque para o batalhão de intervenção rápida formado pelos Estados Unidos da América (EUA), patrulham a cidade de Kinshasa, capital da RDC, para evitar possíveis actos de vandalismo.
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) diz ter tudo preparado para o acto de votação, apesar de reconhecer algumas "deficiências" que, afirma, serão superadas antes da abertura das assembleias de voto.No sábado, último dia de campanha, pelo menos 50 mil eleitores do território do Rutsuru, no Kivu Norte, ainda não tinham conseguido localizar as assembleias de voto.
Algumas fontes informaram que faltavam listas de eleitores em pelo menos 18 centros, situação que preocupava os habitantes daquela circunscrição. A propósito desta situação, o secretário executivo da CENI, Mathieu Mpita, disse que se tratava de um erro técnico que seria corrigido antes do dia da votação.
Na sexta-feira, a Comissão Eleitoral Independente garantiu ter transportado 45 por cento do material de voto para os respectivos destinos, enquanto a UDPS denunciava estar na posse de um boletim de voto aparentemente verdadeiro, confiscado a um desconhecido que possuía centenas no seu carro.
Na localidade do Lusambo, na província do Kasai Oriental, membros de várias tribos envolveram-se em escaramuças, por causa da má repartição das cabines de voto, o que resultou no ferimento de muitas pessoas, destruição de casas, e no saque do entreposto da CENI.
Segundo a Radio Okapi, uma estação da ONU, aquelas tribos lamentaram o facto de terem poucas cabines de voto.
Apelo da União Africana
O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CPS) manifestou, na semana passada, preocupação com a violência na RDC e apelou aos partidos políticos a participarem plenamente nas eleições, e a demonstrar um sentido de responsabilidade tanto nos seus actos como nas suas palavras.
Na ocasião, o Conselho de Paz e Segurança sublinhou no seu comunicado a importância capital de que se revestem estas eleições para a consolidação da paz e do processo democrático na RDC.
O presidente da Comissão Africana, Jean Ping e o Grupo dos Ancião visitaram recentemente a República Democrática do Congo para constatar o andamento dos preparativos das eleições e facilitar a sua boa realização.