O acordo sobre o clima alcançado em Durban representa um avanço para a luta contra o aquecimento global, ou será que a montanha pariu um rato?
Este texto, que alarga o protocolo de Quioto, é o primeiro a obrigar legalmente os maiores poluidores do planeta a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
As opiniões dividem-se. Alguns acham que é preciso ir mais longe, outros mostram-se satisfeitos, como o ministro britânico da Energia: "O que fizemos hoje é um grande sucesso para a diplomacia europeia. Conseguimos colocar esta questão no mapa e conseguimos fazer com que os maiores poluidores, como os Estados Unidos, a Índia e a China, fiquem obrigados a seguir um roteiro que vai assegurar a aplicação deste acordo global", diz Chris Huhne.
Algumas ONG, como a WWF, dizem que o acordo é pouco ambicioso, já que não obriga a uma acção imediata: "Estamos desapontados com o resultado. Estávamos à espera de acção urgente para enfrentar os problemas da mudança climática e o maior problema que temos é a falta de ambição para reduzir as emissões de dióxido de carbono. Este acordo, basicamente, é um cartucho vazio", diz Tasneem Essop, desta organização.
O acordo vai ser implementado em várias fases. A primeira é a discussão, que vai ser iniciada já no próximo ano. Essas conversações devem terminar com uma decisão, que tem de ser tomada pelo menos até 2015. Finalmente, 2020 é o fim do prazo para a implementação deste acordo.
Este acordo prevê também o prolongamento do protocolo de Quioto até 2017, assegurando que não há nenhum vazio entre os períodos de compromisso dos Estados poluidores.
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Este texto, que alarga o protocolo de Quioto, é o primeiro a obrigar legalmente os maiores poluidores do planeta a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
As opiniões dividem-se. Alguns acham que é preciso ir mais longe, outros mostram-se satisfeitos, como o ministro britânico da Energia: "O que fizemos hoje é um grande sucesso para a diplomacia europeia. Conseguimos colocar esta questão no mapa e conseguimos fazer com que os maiores poluidores, como os Estados Unidos, a Índia e a China, fiquem obrigados a seguir um roteiro que vai assegurar a aplicação deste acordo global", diz Chris Huhne.
Algumas ONG, como a WWF, dizem que o acordo é pouco ambicioso, já que não obriga a uma acção imediata: "Estamos desapontados com o resultado. Estávamos à espera de acção urgente para enfrentar os problemas da mudança climática e o maior problema que temos é a falta de ambição para reduzir as emissões de dióxido de carbono. Este acordo, basicamente, é um cartucho vazio", diz Tasneem Essop, desta organização.
O acordo vai ser implementado em várias fases. A primeira é a discussão, que vai ser iniciada já no próximo ano. Essas conversações devem terminar com uma decisão, que tem de ser tomada pelo menos até 2015. Finalmente, 2020 é o fim do prazo para a implementação deste acordo.
Este acordo prevê também o prolongamento do protocolo de Quioto até 2017, assegurando que não há nenhum vazio entre os períodos de compromisso dos Estados poluidores.
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