Milhares de tunisinos reuniram-se no sábado na emblemática Avenida Burguiba, na Tunísia, para festejar o primeiro aniversário da queda de Ben Ali, enquanto decorria, próximo do local, uma cerimónia oficial na presença de dirigentes árabes.
Gritando "Boa viagem Ben Ali!" ou "Fora!", milhares de pessoas concentraram-se logo de manhã na grande avenida da capital para celebrar o primeiro aniversário da "revolução da dignidade".
Um dos manifestantes disfarçou-se com uma máscara do ex-presidente, correntes e com o traje típico saudita (Ben Ali está refugiado na Arábia Saudita), acompanhado por uma marioneta que representa Leila, a ex-primeira dama.
Um grupo de jovens desfilou com a bandeira negra dos salafistas gritando: "Tunísia islâmica!".
Durante todo o dia, manifestantes cantaram, gritaram palavras de ordem ou simplesmente passaram pela avenida, alguns envoltos na bandeira do país. Tudo num ambiente festivo, apesar de ser também um espaço de reivindicações.
"Trabalho, liberdade e dignidade", "O trabalho é um direito", "Tunisinos de pé" e "Vamos continuar a batalha" foram as palavras de ordem repetidas pelos milhares de manifestantes. "Fizemos a revolução contra a ditadura para impor o nosso direito a uma vida mais digna e não para ajudar alguns oportunistas a conseguir as suas ambições políticas", disse indignado Salem Zituni, de 33 anos.
O Ministério do Interior, símbolo do regime deposto, onde começou há um ano a última manifestação antes da fuga do Presidente da Tunísia, Ben Ali, foi isolado para evitar a passagemda população pelo loca. Muito mais sóbria foi a cerimónia oficial, no Palácio dos Congressos, a cerca de cem metros da Avenida Burguiba, à qual estiveram presentes o emir do Qatar, o cheque Hamad ben Khalifa al Thani, o Presidente argelino Abdelaziz Buteflika e o Presidente do Congresso Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafá Abdeljalil.
Segundo J.A. No início da cerimónia, o Presidente tunisino, Moncef Marzuki afirmou que o seu país vai continuar a sua "marcha para a liberdade" e disse que o dia 14 de Janeiro marca "o final de um período sombrio, de um regime autoritário e corrupto".
Os líbios, entretanto, ainda não estão de todo satisfeitos porque muitos se aproveitam da situação.
Gritando "Boa viagem Ben Ali!" ou "Fora!", milhares de pessoas concentraram-se logo de manhã na grande avenida da capital para celebrar o primeiro aniversário da "revolução da dignidade".
Um dos manifestantes disfarçou-se com uma máscara do ex-presidente, correntes e com o traje típico saudita (Ben Ali está refugiado na Arábia Saudita), acompanhado por uma marioneta que representa Leila, a ex-primeira dama.
Um grupo de jovens desfilou com a bandeira negra dos salafistas gritando: "Tunísia islâmica!".
Durante todo o dia, manifestantes cantaram, gritaram palavras de ordem ou simplesmente passaram pela avenida, alguns envoltos na bandeira do país. Tudo num ambiente festivo, apesar de ser também um espaço de reivindicações.
"Trabalho, liberdade e dignidade", "O trabalho é um direito", "Tunisinos de pé" e "Vamos continuar a batalha" foram as palavras de ordem repetidas pelos milhares de manifestantes. "Fizemos a revolução contra a ditadura para impor o nosso direito a uma vida mais digna e não para ajudar alguns oportunistas a conseguir as suas ambições políticas", disse indignado Salem Zituni, de 33 anos.
O Ministério do Interior, símbolo do regime deposto, onde começou há um ano a última manifestação antes da fuga do Presidente da Tunísia, Ben Ali, foi isolado para evitar a passagemda população pelo loca. Muito mais sóbria foi a cerimónia oficial, no Palácio dos Congressos, a cerca de cem metros da Avenida Burguiba, à qual estiveram presentes o emir do Qatar, o cheque Hamad ben Khalifa al Thani, o Presidente argelino Abdelaziz Buteflika e o Presidente do Congresso Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafá Abdeljalil.
Segundo J.A. No início da cerimónia, o Presidente tunisino, Moncef Marzuki afirmou que o seu país vai continuar a sua "marcha para a liberdade" e disse que o dia 14 de Janeiro marca "o final de um período sombrio, de um regime autoritário e corrupto".
Os líbios, entretanto, ainda não estão de todo satisfeitos porque muitos se aproveitam da situação.