Seria nefasto prender o presidente sudanês Omar el-Bashir, acusado de genocídio, uma vez que o líder do Sudão deve estar associado ao processo de paz no seu país, considerou hoje (quarta-feira) a sul-africana Nkosazana Dlamini-Zuma, recentemente eleita presidente da Comissão da União Africana (UA).
"É importante encontrar a paz no Sudão, especialmente em Darfur. O presidente el-Bashir deve participar nisto", declarou Dlamini-Zuma perante uma plateia de antigos chefes de Estado africanos. "É mais importante trazer a paz no Sudão do que se precipitar em prendê-lo", insistiu a presidente da Comissão.
O presidente sudanês encontra-se desde 2009 sob um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI), que o acusa de genocídio, de crimes contra a humanidade e de crimes de guerra cometidos contra os habitantes de Darfur, uma região do oeste do Sudão.
Este mandado mandado de captura criou tensões entre vários países africanos e o ocidente.
"Talvez não seja fácil, mas devemos (...) sempre encontrar soluções para os nossos conflitos. Se não formos nós a encontrarmos soluções, quem o fará?", revelou Nkosazana Dlamini-Zuma, interrogada sobre as possibilidades de alcançar a paz em Darfur.
Dlamini-Zuma, ainda ministra do Interior do seu país, foi eleita a 15 de Julho presidente da Comissão da UA no término de uma disputa face ao cessante, o gabonês Jean Ping.
Fonte: angop
"É importante encontrar a paz no Sudão, especialmente em Darfur. O presidente el-Bashir deve participar nisto", declarou Dlamini-Zuma perante uma plateia de antigos chefes de Estado africanos. "É mais importante trazer a paz no Sudão do que se precipitar em prendê-lo", insistiu a presidente da Comissão.
O presidente sudanês encontra-se desde 2009 sob um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI), que o acusa de genocídio, de crimes contra a humanidade e de crimes de guerra cometidos contra os habitantes de Darfur, uma região do oeste do Sudão.
Este mandado mandado de captura criou tensões entre vários países africanos e o ocidente.
"Talvez não seja fácil, mas devemos (...) sempre encontrar soluções para os nossos conflitos. Se não formos nós a encontrarmos soluções, quem o fará?", revelou Nkosazana Dlamini-Zuma, interrogada sobre as possibilidades de alcançar a paz em Darfur.
Dlamini-Zuma, ainda ministra do Interior do seu país, foi eleita a 15 de Julho presidente da Comissão da UA no término de uma disputa face ao cessante, o gabonês Jean Ping.
Fonte: angop