A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, defendeu a
democracia e chamou a atenção para violência sexual ao iniciar, ontem, uma
visita oficial à República Democrática do Congo. Ela também ressaltou a
importância de a sociedade em geral se insurgir contra esse tipo de violência,
para levar o governo a actuar.
Hoje, Hillary viaja para a cidade de Goma, no leste do país,
epicentro de vários casos de estupros e outros crimes sexuais cometidos por
militares e rebeldes. Os dois lados disputam a vasta riqueza mineral da região.
Hillary qualificou a situação na área como "verdadeiramente
uma das maiores atrocidades da humanidade". Segundo ela, a luta contra a
violência de género é tão importante quanto enfrentar a corrupção no país.
A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton está
desde o início da tarde de 2ª feira na República Democrática do Congo. Na 4ª
etapa da viagem por África, Clinton vai solicitar ao governo de Kinshasa para
atacar as causas profundas do conflito no leste do país, bem como parar de
utilizar as mulheres como "armas de guerra".
Clinton viaja na terça-feira ao leste da cidade de Goma, o epicentro do horríveis violações e outros crimes sexuais cometidos pelos militares e os grupos rebeldes que luta como a região da grande riqueza mineral.
Chamando a situação lá "realmente uma das maiores atrocidades da humanidade", ela disse que a luta contra a violência baseada no género, como uma arma de guerra foi tão importante como coibir a corrupção.
A ONU tem registado, pelo menos, 200.000 casos de violência sexual no leste do Congo desde conflito eclodiu em 1996. Embora lutando tem abrandado desde 2003 uma paz negócio, o exército e os rebeldes continuam a atacar aldeias e matam populações.