O gasto do consumidor dos Estados Unidos teve em Julho a maior alta dos últimos cinco meses, reforçando a percepção de que a economia do país não está voltando à recessão, embora as vendas pendentes de casas usadas tenham diminuído.
O Departamento de Comércio dos EUA informou que o consumo pessoal cresceu 0,8 por cento, a maior alta desde Fevereiro, após queda de 0,1 por cento em Junho. Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,5 por cento para o mês passado.
Quando ajustado para inflação, o gasto do consumidor subiu 0,5 por cento, o maior avanço em um ano e meio e a primeira oscilação positiva desde Abril. Os dados sugerem que a economia norte-americana começou o terceiro trimestre com certa força, depois de quase estagnar nos primeiros seis meses do ano.
Mas os riscos de uma nova recessão aumentaram após a forte queda das acções e a erosão da confiança do consumidor. Esses riscos foram destacados por um outro relatório divulgado nesta segunda-feira, que mostrou declínio de 1,3 por cento nas vendas pendentes de moradias no mês passado.
O mercado imobiliário dos EUA está sendo prejudicado pelo excesso de oferta de propriedades e é um dos pontos mais fracos da economia. As vendas pendentes de casas antecedem as vendas reais em um mês ou dois, e a redução dos contratos indica um volume menor de vendas em Agosto.
SEM DESMORONAR
Apesar da alta do consumo em Julho, economistas continuam preocupados com o lento ritmo de crescimento de renda.
A renda pessoal disponível subiu 0,3 por cento, mas caiu 0,1 por cento quando ajustada para inflação - o primeiro declínio desde Setembro. "A economia não está desmoronando, mas nós precisamos de um crescimento melhor de renda se quisermos ter um crescimento decente, e isso continua um ponto de interrogação", disse Joel Naroff, economista-chefe da Naroff Economic Advisors em Holland, Pensilvânia.
"As empresas podem estar esperando para ver uma demanda melhor do consumidor antes de contratar, mas se elas não contratam, o aumento de renda será pequeno e o gasto ficará baixo."
Com o gasto superando a renda real disponível, a taxa de poupança caiu a 582,8 bilhões de dólares, ante 638,6 bilhões em Junho. O relatório também mostrou que as pressões inflacionárias continuam elevadas. O índice de preços PCE subiu 0,4 por cento, após queda de 0,1 por cento em Junho.
Ante Julho do ano passado, o PCE subiu 2,8 por cento, a maior alta desde Outubro de 2008, após avanço de 2,6 por cento em Junho. O núcleo do PCE - que exclui alimentos e energia -- subiu 0,2 por cento pelo segundo mês consecutivo.
font:Reuters
O Departamento de Comércio dos EUA informou que o consumo pessoal cresceu 0,8 por cento, a maior alta desde Fevereiro, após queda de 0,1 por cento em Junho. Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,5 por cento para o mês passado.
Quando ajustado para inflação, o gasto do consumidor subiu 0,5 por cento, o maior avanço em um ano e meio e a primeira oscilação positiva desde Abril. Os dados sugerem que a economia norte-americana começou o terceiro trimestre com certa força, depois de quase estagnar nos primeiros seis meses do ano.
Mas os riscos de uma nova recessão aumentaram após a forte queda das acções e a erosão da confiança do consumidor. Esses riscos foram destacados por um outro relatório divulgado nesta segunda-feira, que mostrou declínio de 1,3 por cento nas vendas pendentes de moradias no mês passado.
O mercado imobiliário dos EUA está sendo prejudicado pelo excesso de oferta de propriedades e é um dos pontos mais fracos da economia. As vendas pendentes de casas antecedem as vendas reais em um mês ou dois, e a redução dos contratos indica um volume menor de vendas em Agosto.
SEM DESMORONAR
Apesar da alta do consumo em Julho, economistas continuam preocupados com o lento ritmo de crescimento de renda.
A renda pessoal disponível subiu 0,3 por cento, mas caiu 0,1 por cento quando ajustada para inflação - o primeiro declínio desde Setembro. "A economia não está desmoronando, mas nós precisamos de um crescimento melhor de renda se quisermos ter um crescimento decente, e isso continua um ponto de interrogação", disse Joel Naroff, economista-chefe da Naroff Economic Advisors em Holland, Pensilvânia.
"As empresas podem estar esperando para ver uma demanda melhor do consumidor antes de contratar, mas se elas não contratam, o aumento de renda será pequeno e o gasto ficará baixo."
Com o gasto superando a renda real disponível, a taxa de poupança caiu a 582,8 bilhões de dólares, ante 638,6 bilhões em Junho. O relatório também mostrou que as pressões inflacionárias continuam elevadas. O índice de preços PCE subiu 0,4 por cento, após queda de 0,1 por cento em Junho.
Ante Julho do ano passado, o PCE subiu 2,8 por cento, a maior alta desde Outubro de 2008, após avanço de 2,6 por cento em Junho. O núcleo do PCE - que exclui alimentos e energia -- subiu 0,2 por cento pelo segundo mês consecutivo.
font:Reuters